Homenagem a minha Madim...
É exatamente "seis anos".
Eu navegava pela web sem rumo e sem destino.
Eu escrevia mas não tinha coragem de me expor.
Achava-me muito mal. Sempre desconfiei da minha maneira de escrever, botar para fora tudo que pensava, sonhava ou desejava dividir com o mundo.
Chegava a esconder meus textos para não serem encontrados em minha própria casa.
Foi quando me cadastrei em um grupo chamado: "Malu-ka Por Vocês".
Comecei a ler os textos publicados todos os dias por aquela pessoinha que eu nunca conheci pessoalmente.
A coragem foi aparecendo, e um belo dia avistei uma imagem formatada sem texto algum.
Me vesti de coragem e escrevi o que pensava da imagem.
Foi o suficiente. Recebi um email com elogios e mais, convidou-me a começar a escrever continuamente e passar a publicar no site do grupo.
Daí em diante, Malú tornou-se minha "Madim" e eu Seu "Afilhadim".
Passaram-se 6 longos anos e nada mudou.
Continuo na luta para conquistar meu pedacinho em um horizonte muito distante.
Mas uma coisa nunca vou esquece:
"A gratidão a Malú Fróes e toda a sua equipe"
Sem o apoio que ela me concedeu, com certeza não caminharia como hoje caminho em busca dos meus ideais!
"Obrigado Madim Malu-kinha"
"Beijokasnokoraçãozão"
Carlos Sant'Anna
Conte a verdade!...
Conte a verdade!...
Um dia, um amor, uma verdade? ...
O corpo nu, o ser encardido pela mentira ...
Quanta sensatez nas inverdades!
Uma temeridade sem temor ...
O vício ...
O vício, o tapete da mentira viva ...
Doença, ou a trilha da vingança?
O orgasmo não é mentir fatal ...
Pouco resta das suas vítimas ...
O legado da abstinência mental cruel ...
A covardia ... Será?
Galhardia talvez! ... Quem sabe?
Irônico, porém real ...
Sem a verdade, a mentira não existiria ...
Doce sabor do fel do verbo mentir ...
Conjulgação perigosa e evolvente ...
Tão simplorio, quão algoz ...
O fim ...
O início Em busca do talvez ...
Dilacerado pela dor, letais Murmúrios ...
Conte a verdade!
Boa Noite ...
Carlos Sant'Anna
23.4.10
Um bonde chamado ilusão...
Os trilhos seguem uma única direção...
O futuro... Novas jornadas...
Novas ações... Novos contentamentos...
Ou não? Podemos assim dizer, como?...
Às vezes somos traídos pela ilusão...
O trabalho, a família, a vida...
Uma redenção ou ilusão...
O bonde está passando...
Ilusão causa ferida... Machuca!
Ilustra as inverdades...
O bonde das ilusões não tem motornero...
Muito menos cobrador...
Desliza pelos trilhos da vontade...
Guiado pela mais pura emoção...
Acaba sucumbida pela dor...Ou não...
É uma viagem de surpresas...
Vitórias ou derrotas...
Não importa... É a ilusão...
É o sonhar acordado, alimentar a imaginação...
É ser poeta, escritor, em fim, o artista...
É o sonho da mulher que ama ser amada...
É a ilusão de ficar rico e ser feliz...
O bonde chamado ilusão...
É o abstrato se concretizando...
É o querer maior do que o querer...
É o viver maior que viver...
É o amar maior que amar...
É o ser maior do que ser...
É o jogo da vida à vencer e vencer...
É o bonde chamado ilusão...
Os trilhos seguem uma única direção...
O futuro... Novas jornadas...
Novas ações... Novos contentamentos...
Ou não? Podemos assim dizer, como?...
Às vezes somos traídos pela ilusão...
O Bruxo
Carlos Sant’Anna
Colunista:
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Uma varanda para o mundo.
Sentado à varanda, ao lado uma mesa, o Not Book, uma garrafa de conhaque, um maço de cigarros, um cinzeiro, um copo e a noite em olhos, acalentada por minhas confissões e pensamentos. Uns abstratos e outros bem concretos. Observo atentamente a lua, as estrelas no infinito, porém naquela noite, finito. Sentia-me sôfrego e incompreensivo, nada mais redundante que a melancolia apática que se encontrava instalada em meus pensamentos.
Em certo momento, dediquei minha atenção a Netuno, meu gato, meu dependente direto e companheiro, um fiel infiel. Sua liberdade independente me fazia arguir minha maneira de pensar e viver. No fundo contraditória independência, pois, tinha a casa e eu o alimentava, zelava pelo seu bem-estar, dava-lhe banhos periódicos, vacinas e outras necessárias para uma vida saudável.
Entre um gole de conhaque e um trago no meu cigarro, minha mente oscilava entre o que? E o Porque? Netuno era imprevisível, dava-me pequenos sustos como se fosse um alerta para a realidade. Sua sensibilidade chegava ao extremo do coerente e abrangente, muito embora, sempre no momento exato em que meus pensamentos tornavam-se encardidos. Ele surgia sorrateiro e punha-se a enlaçar-se entre minhas pernas carinhosamente, parecia sentir minhas amarguras e como de fato sentia e muito, mesmo distante. Depois partia em busca do seu próprio mundo estritamente particular.
Os gatos tem um viver diferenciado, prático, usa sabiamente o sexto sentido. Vive livre, vadiando de telhado em telhado à procura do seu prazer, instintivamente na busca incansável de procriar, constituir família e ver nascer seus dependentes diretos. Não é ciumento em se tratando de fêmeas. Eles nunca se fazem carentes, quando sim, trata-se de puro interesse, são dois pesos, duas medidas. Eles escolhem seus donos, sua casa, dormem e acordam quando bem querem, não aceitam interferências do mundo exterior, ou seja, donos, alimentam-se a bel prazer, isto é inegociável. Mas a também suas compensações, e não são poucas, não fazem barulho, a não ser quando estão fazendo sexo, são extremamente limpos, fazem suas necessidades na rua, caçam, ratos, baratas, e o mais que incomodar seu bem-viver. Amantes noturnos, assim podemos considerá-los boêmios felinos.
A madrugada chega aos meus olhos marejados, porém vivos e atentos aos pequenos detalhes, às horas são arrastadas, o silencio é profundo, barulho só de vez em quando, pois meu vizinho do térreo é o dono de uma padaria, logo, o trabalho começa antes do sol despontar no horizonte. A brisa suave e fria vinda do oceano o qual revela-me sentimentos profundos de amor. As lágrimas persistem, teimosas, a saudade faz doer meu peito, a garganta seca leva-me a mais um gole, um cigarro. Persisto olhando para o nada imaginando coisa nenhuma, mas, estou alí digitando minha crônica particular que talvez um dia será publicada, quem sabe? As palavras vinham e partiam em minha mente, aos poucos procurava ou colocava ordem e trazia o sentido às orações, frases, parágrafos ou simplesmente palavras soltas buscando a compreensão, mas, que, fatalmente seriam usadas.
A lua parecia aproximar-se aos meus olhos a cada quarto de hora passada, já cada vez menos dourada, as estrelas pareciam perder a luz, somente as mais ousadas atreviam-se a insistir com toda à sua intensidade. A minha direita as montanhas negras escondiam seu verdejante ser do dia a dia, às vezes lembram-me o camaleão, muda de cor de acordo com o risco, o tempo e o local. Minha crônica tomava forma e o dia tratava de anunciar-se. O verde das montanhas já tornavam-se alegres para recepcionar o novo amanhecer. Eu alí, sentado, e mais um gole e outro cigarro, mais lembranças.
A amargura não abandonava meu peito, principalmente naquela madrugada, parecia sufocar-me, o nó na garganta persistia. Eu residia naquela cidade há pouco tempo, havia me apaixonado por ela, havia também poucos amigos, para ser mais honesto, nenhum, apenas meros conhecidos, considerava-me um ousado invasor. Mas eu estava ali, um infeliz feliz, um tanto quanto contraditório, mas, era a pura realidade. Em certos momentos conseguia até compartilhar minha felicidade momentânea, na maior parte do tempo, “O vazio era o todo.” Eu me questionava: Como posso amar tanto um lugar e ao mesmo tempo sentir-me tão frigido. Dedicava atenção e presteza a desconhecidos no intuito de fazer fluir o amor sucumbido em meu interior em conflito.
Interessante o ser humano, dedica tanto sentimento a outra pessoa que suplanta a si mesmo, ignora suas razões, ultrapassa limites, vence barreira, ignora preconceitos, quebra regras rígidas. Mas, lá no fundo ele próprio vive vazio. O que era primórdio de vida é concedido à outra pessoa. Intrigante a insensibilidade do ser racional, ou por outro lado, excesso de sensibilidade. A falta de amor próprio pode levar o homem ao declínio absurdo da insensatez, a loucura ou quem sabe à morte.
Netuno às vezes passava horas a observar-me, como se fosse meu censor, como se questionasse literalmente, sentia-o em certos instantes chamar-me de burro em seu silencio sábio. Vivenciava meu sofrimento interior totalmente idiotificado. Porém, não conseguia me desvencilhar das amarguras existente no meu eu.
Em fim, o sol achava-se despontando ao longo do horizonte, com ele à esperança de um dia mais contundente, raso e pleno. O vento tornara-se mais forte, ordenava um bailar desordenado aos pinheirais próximos ao topo da montanha. O cheiro doce da manhã misturava-se ao da maresia invadia minha casa e meu interior, com ela a nova esperança.
Pessoas saiam às ruas para comprar pão, leite e o tudo mais que necessário para o café matinal. O mundo volta a exercer seu funcionamento normal do dia a dia. Configurava-se um visão deslumbrante. O conhaque estava em seu final, os cigarros também, restava-me as palavras, agora mais incisivas, mais cruéis, a cobrança interior aumentava seu fluxo, o cérebro cobrava invariavelmente uma mudança radical sobre todos os aspectos do meu viver.
As lágrimas aumentaram sua intensidade vertiginosamente, agora, o nó na garganta dificultava-me o respirar, o medo assolava meu ser, a covardia fazia-me ignorara tal racionalidade. Em que eu havia me transformado, ou melhor, será que sempre fui assim, nunca me dei conta destas perguntas, simplesmente às ignorava solenemente. Por instantes temi à morte, coisa que nunca fez parte fiel de meu pensar e agir, sempre à considerei e hoje ainda à considero um acontecimento normal e necessário para a evolução da luz, do espírito. Mas, tudo não passou de uma síndrome de covardia. Estava sendo covarde, sendo meu próprio carrasco.
Hoje, não mais existe aquela varanda em minha vida, as montanhas, o mar, o próprio Netuno, tudo mudou. Exatamente hoje, sinto saudades daqueles momentos que tanto me obrigaram e fizeram crescer.
Foram verdadeiramente momentos únicos e abrangentes. Hoje, entendo o que vivi, aprendi várias lições e continuo aprendendo. Entre elas, a principal:
“Viver, ser feliz mesmo achando-se infeliz, é uma questão de estado de espírito, nada que não possamos elucidar definitivamente no nosso dia a dia, depende de nós...”
Hoje, as palavras são meu modo de ser feliz, continuo em minha solidão, muito embora por vezes perturbadora, mas, ainda sim tenho tempo para me amar egoisticamente. Convivo com várias pessoas, dou amor, carinho, compreensão, divido meu amor, meu prazer, exalto o transcender, pois aí esta o fator de crescimento interior. No entanto procuro a cada dia me amar mais e mais.
Sei também que, talvez ha maioria das pessoas não me entendam e nunca irão me entender. Com tudo, eu os entendo, sei o que fui e às vezes volto a ser, às vezes volto ao passado para não cometer os mesmos erros no futuro. Hoje também, uso o aprendizado de forma mais lógica e abrangente. Procuro usar as palavras para ilustrar a vida das diversas formas que se apresenta. Mesmo sendo questionado pelo silencio, mas, o que importa? “Voce se importa?”
Boa noite...
O Bruxo
Carlos Sant’ Anna
20.4.10
Um beijo, um afago, uma paixão...
Ousados, percorremos nossos corpos...
Sentimos, vivemos nossa louca tentação...
Ornada pelo apetite degustador, uma abelha ao mel...
Um andar sublime, à única canção... A vida...
Um beijo, um afago, uma paixão...
O jardineiro do seu interior...
O predador auspicioso, tentador...
Um conclave ao amor...
O aparo mais angelical...
O pássaro fiel, o cantar matinal...
A vida em chamas, o odor madriagal...
Um congênito desejo audaz...
Um singelo amanhecer...
Sussurrar indecências poéticas...
Um engenhoso descarrilar...
A composição da viagem ao desejo...
Viver o sabor de orgasmar... Deleitar...
Paira ao ar, ousa aventuras libídinas...
Feitiche da própria eclosão...
Nua, ardente, cheirosa...
Sofrega, pungente, amorosa...
Desnuda é amante fogosa...
O atroz do eterno desejo...
A mordida ao cagote...
Carícias inebriantes...
O silêncio úmido caliente...
O cravo cravado aos dentes...
Obscuro glutão do se dar...
Um beijo, um afago, uma paixão...
Carlos Sant’ Anna
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16.4.10
O sentido sem sentido...
O sentido sem sentido...
Este mar causa-me fascínio...
O vai e vem das ondas...
A brisa suave acariciando meu rosto...
Minha agonia não cessa...
O coração não relaxa...
O pensamento vagueia no sentido...
O sentido de te encontrar...
Passam dias, meses, anos...
Passa à vida... Gira o mundo...
Um dia, pensei encontrar você...
Mas, tudo foi em vão...
Falta algo em mim...
Algo tão simples quão complexo...
Você! Não tem nome, cor ou rótulo...
Quem sabe? Ainda vá nascer...
Tarde demais, o tempo é fugiente, fugaz...
Com certeza, vives à eternidade...
Ou nos meus sonhos e anseios...
O ímpar do par...
O ”A” do amor, o sentido...
O engodo do meu viver...
Jazer à esperança...
Talvez uma súplica distante...
O inibriante querer...
O tempo passou...
As rugas afloram, crescem...
O espelho à condenação...
A verdade da mentira...
O nu dos sonhos...
Ou pesadelos...
Restou-me às palavras...
Estas, ainda fiéis...
Delas alimento meus apelos...
Alegro meus dias...
Tortura-me o sono...
Compartilho o viver...
Estas cúmplices das amarguras...
Testemunhas reais da solidão...
Fremir ao silencio...
A noite surda às suplicas...
A lua agridoce me seduz...
Ao bailar sutil da eclosão...
As rosas murcharam,
As pétalas esvaíram com a brisa...
O beijo perdeu o sabor...
A vida o glamour...
As estrelas apagaram seu sorrir...
Nada mais faz sentido...
Este mar causa-me fascínio...
O vai e vem das ondas...
A brisa suave acariciando meu rosto...
Minha agonia não cessa...
O coração não relaxa...
O pensamento vagueia, sofrido...
Adeus sofrimento sofrido...
Adeus silêncio voraz...
Adeus ilusões...
Bem vinda esperança...
Bem vindo busca...
Bem vindo um dia um amor...
O Bruxo
Carlos Sant’ Anna
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15.4.10
A nudez da alma
A nudez da alma induz ao crescimento na vida…
O amor sela com um brinde à luz, o nascer de uma nova esperança…
Pródigo ato de sabedoria, a entrega total…
Vislumbrar o universo na viagem una do reencontro interior…
O todo!… Uma difusão energética interligada dimensões que
vão além da compreensão humana…
Assim o ato de amar…
A entrega dos corpos ao sexo. Abre as janelas da dimensão suprema do coexistir…
Uma fusão da qual deriva a vida, o recomeço, o aperfeiçoamento sublime da
sabedoria…
Induz à procura da razão, da compreensão…
Palavras, pensamentos, atitudes, alienação. Estas levam a destruição do poder
interior…
Verdadeiros ditadores do terror inundam as mentes infecundas e doentias à
escravidão do desmazelo interior. A maldade de incidir em perversões austeras contra
a sabedoria…
O mundo caminha para um futuro negro, negro que somente a luz da sabedoria dará o caminho da libertação, a transcendência universal…
Buscando à meditação interior e exterior, abriremos o portal da nova dimensão…
A nova vida, a nova esperança. O processo seletivo e tão certo quanto à morte.
Não temos como evitar. Só a sensibilidade, a bondade, a sabedoria, a luz,
a sensitividade, a humildade e o carater sobreviverão…
São os ícones seletivos para não incidirmos nos erros passados…
Usem a nudez do corpo para atingia à própria alma!
A mãe lua, o pai sol, induzem o amor nas vidas dos escolhidos…
Recuperam os perdidos, os pervertidos, só o amor tem a chave do portal que nós um
dia teremos que abrir…
Quando à noite chegar, olhe para a mãe, abram os braços, emitam energias honestas e pensamentos férteis e saudáveis, degustem o vinho e comam o pão… Beijem a boca e amem o corpo! Dignifiquem-se amando a pessoa amada, a alma gêmea que transcende junto à luz, a razão e o viver. Façam amor enlevando-se como se fosse a última vez, transcedentalizem-se verdadeiramente. Conversem com as estrelas, molhem-se no orvalho do amanhecer, pisem nas gramas gélidas da madrugadas, abracem suas arvores mais frondosas, amem-se, amem-se muito!
Isto é viver à vida verdadeiramente.
A nudez da alma é o viver em liberdade mental, sem preconceitos ou prorrogativas
descabidas, sejam nus em suas almas!
Pratiquem a nudez da alma!
O Bruxo
Carlos Sant’ Anna
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14.4.10
Quem é você mulher?
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Quem é você mulher?
A meretriz da sua própria lucidez...
Apunhalou seus sentimentos sem pudor...
Quem é você mulher?
Seu egoísmo, seu sofrimento,
por ser ininteligível causa a dor...
O meu silencio vai desmentir suas verdades...
Quem é você mulher?
Sua consciência é sua pura inconseqüência...
O seu orgulho é fruto dessa pura ingratidão...
Vive na mentira que seu mundo recriou...
Quem é você mulher?
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Um dia encontrará suas verdades...
Suas lágrimas expressarão as inverdades...
Vai provar o fruto podre que plantou...
Quem é você mulher?
Destruindo vários sonhos de amor...
Vai acordar com pesadelos de horror...
Vai trilhar o seu caminho de eterno desamor...
Quem é você mulher?
Sei que nem você sabe por que...
A covardia de mãos dadas com a dor...
E chorar suas lamúrias, e sangrar de dissabor...
Quem é você mulher?
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Um dia você vai se lamentar...
Por tanto tempo se deixou assassinar...
Pisoteando seu caminho de mulher...
Quem é você mulher?
Nem você sabe o destino que traçou...
Quantas vidas sua sina destroçou...
E na verdade você nunca se importou, nem com você!
Quem é você mulher?
Uma mentira transvestida de paixão...
Vulgarizando os sentimentos mais fiéis...
Sacrificou diversas vidas sem razão...
Quem é você mulher?
Foi por vingança ou foi por simples obsessão?
Foi idiotice ou foi ganância de poder?
Por isso tudo eu pergunto a você?
Quem é você mulher?
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O Bruxo
Carlos Sant' Anna
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Retalhos da vida...
Hoje nossas vidas são vazias
Vivemos à margem do abandono.
Causada pelo infortúnio do egoísmo,
do orgulho, da verdade e da razão...
Súplicas vazias de um ego em decomposição...
Vivemos a calúnia, em refrão...
Onde estás?
Quero viver...
Quero te amar...
Quero te ver...
A cada minuto vivo teu existir...
O meu sonhar é outra vez te ver sorrir...
Hoje nossa cama, são farrapos de paixão...
Desordenados espalhados pelo chão...
Tua teimosia é a agonia desta vida sem razão...
Um desafeto que você mesmo criou...
Onde estás?
Quero viver...
Quero te amar...
Quero te ver...
Fizeste o jogo do teu pobre coração...
Cartas marcadas pelo zelo vagabundo da cruel desilusão...
Mas não faz mal, o tempo passa...
Resta o suplício da tua amarga decisão...
Tua ousadia é covarde, e sem perdão...
Restaram trapos de saudades espalhados pelo chão...
Onde estás?
Quero viver...
Quero te amar...
Quero te ver...
Ainda sinto cada beijo...
A cada dia sinto mais os teus desejos...
O meu sonhar faz exalar o teu cheiro feiticeiro...
Mas não desejo reverter a minha vida à teu perdão...
Hei de viver com as lembranças boas da paixão...
Mas tua vida é só tua não quero mais o teu querer o teu perdão...
Onde estás?
Quero viver...
Quero te amar...
Quero te ver...
O Bruxo
Carlos Sant'Anna
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Quando a saudade apertar...
Quando á dor te visitar...
Quando teu corpo clamar...
Quando você chorar...
Quando você lembrar...
Quando a saudade apertar...
Quando sua flôr desabrochar...
Desenharei em teu corpo meu desejo de te amar...
Escreverei em tua alma o poema que você vai recitar...
Percorrerei em tuas curvas meu desejo mais voraz...
Contornarei tuas delícias, predarei teu viver e teu sonhar...
Te cobrirei com meus trejeitos para poder te degustar...
Te envolverei em carícias, beijos fecundos e com fel te lambusar...
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Lençóis amassados, leito desfeito....
O amor, o pecado, cama ao avesso...
O silêncio tarado... O orgasmo fadado...
No teu corpo a canção... O teu corpo a redenção...
No teu apreço meu tesão...
Invadida, possuída, outra vez a cavalgar no alasão...
Ao amanhecer desesperada...
Com a alma encharcada, a vida tatuada de paixão...
Tua alcova salpicada pelo fel da emoção, da sedução...
Faz brotar em teu destino um amor, uma razão...
O desabrochar de um novo dia, alimenta tua imaginação...
Desenhado pela vida dentro do teu coração...
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Quando á dor te visitar...
Quando teu corpo clamar...
Quando você chorar...
Quando você lembrar...
Quando a saudade apertar...
Quando sua flôr desabrochar...
Eternamente viverei p'ra te amar...
Quando a saudade apertar...
O Bruxo
Carlos Sant' Anna
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Minha estrela...
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Quando encontrei á tua vida...
Nossos destinos estavam traçados...
Docilmente deslizava em pétalas de rosas...
Semeadas pela singela e delicada atração...
Tua beleza à fez feiticeira e dona do meu coração...
Voce mudou a direção da minha vida.
Fez-se semente duradoura...
Germinou a flor mais singela da paixão...
Teus olhos enfeitiçaram até a lua...
Ofuscaram o sol... Iluminou as estrelas...
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Hoje faz eterno o meu viver...
Hoje teu olhar é minha vida
A janela do sonhar...
Aguça ainda mais meus sentimentos...
Teu ser alimenta a minha essência...
Teu corpo envolto em brumas dos meus pensamentos...
Enlaçam de alegrias meus desejos mais fiéis...
Ter-te em braços alimenta minha gula deste corpo, deste amor!
Teu cheiro de mulher alimenta a sede de te querer...
Estes cabelos perfumados acalentam meu sonhar...
Vivo à vida abraçando ao teu querer...
A muito te desejei, em sonhos e apelos...
Agora é real... Vivo por você...
Teus poemas agraciam meus alentos...
Minha estrela; vou eternamente amar você!
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O Bruxo
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Uma noite, um desejo, uma mulher
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Uma noite fria, ruas vazias....
Meu corpo nú, a alma pelada...
Rondo bares, boates rameiras...
Olhar prostituto, o questionar feiticeiro...
Eu bebo, eu fumo, um blues e a dor...
A vida vazia, uma puta, uma paixão, um amor...
Eu fumo um cigarro, mais um trago de gin ...
Na viela o caminho, uma noite sem fim...
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Travessas escuras, fedidas, encardidas...
Vida vadia, prostituta inspiração...
Lembranças feridas, verdades bandidas...
A mundana perdida, a fiel convicção...
Uma busca sofrida, a amarga alusão...
Caminhar pela vida buscando a razão...
O silencio dos lábios, eu ando a vagar...
Um aperto no peito, o mundo á girar...
Sinto cheiro de rosas, jogadas ao chão...
Homenagem do mundo ao eterno vilão...
A morte, a luxuria, o viver, o pensar...
Viver pelo mundo, andar por andar...
Subo, desço, falo, esqueço...
Me viro do avesso, a cabeça a pensar...
No martírio do mundo um eterno pesar...
A solidão minha amiga, infame apreço...
O coração apertado, no fundo eu mereço...
Não falo, não choro, emudeço...
O soluço, o sorriso, imagino a canção...
A luz do martírio, uma ébria função...
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Amar a mundana e viver o tesão...
A cama gelada, os lençóis pelo chão...
Mais um cigarro, um trago de gim...
O beijo gelado à espera do fim...
Só existe à verdade, um mistério sem fim...
Perseguir pela vida, um destino cruel...
Rascunhar estes versos, em papiros de arroz...
Em garranchos sangrentos, com gosto de fel...
A noite partiu, com ela meu ser...
O sol vai nascendo, corpos largados ao chão...
Bêbados, putas, cachorros, defuntos bordeis...
Acabou a magia, a voz não saiu, o dia raiou...
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Meu corpo cansado à procura de paz...
O violino tocando um solo de jazz...
As lágrimas do dia molhando meus pés...
A cada passo uma dor, um sofrer, o invés...
Acordei, percebi, uma luz, uma mulher...
Renasci destemido, exalando o viver...
Quem sabe um dia, a verdade, um prazer...
No fundo, no fundo à noite me ama...
À noite me quer... Uma mundana mulher...
O Bruxo
Carlos Sant'Anna
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8.3.10
O COITO DA INSPIRAÇÃO
Dia 8 de Março...
É, tentando escrever algo que pudesse representar dignamente o que é a mulher, esbarrei no bloqueio de inspiração.
Apesar de homenageá-las diariamente, seja de que maneira for, sempre falta algo a ser dito. Porém, hoje, falta-me as palavras corretas encaixando-se como um quebra cabeça literário.
Pois bem, seu significado singular no universo, faz de vocês, o par ímpar dos sonhos, loucuras e paixões.
Mãe, esposa, mulher, filha, amante, mas...
Acima de tudo mulher...
No palco das suas vidas, representas o papel principal da existência fecunda do ser, assim, guardas em seus úteros, à magia do nascimento, da vida, da eternidade...
De tão simples, mergulho na complexidade de entendê-las, possuí-las e homenageá-las... Mas... Não existe como reunir tudo que são em uma só palavra, é quase impossível...
Afinal... A falta de inspiração dedica-me uma única palavra, ou melhor, uma frase!
"MULHER! OBRIGADO POR VOCÊ EXISTIR!"
3.2.10
Fragmentos
Nana Barroso, uma obra que faz nascer uma esperança em cada um de nós leitores,
demonstrando claramente em sua forma de transmitir suas emoções e anseios,
uma maneira ímpar de visualizar seus pensamentos.
Embora muitos discordem da minha maneira de conceituar a poesia e a literatura, ainda sim, acredito na imagem em movimento ligada diretamente a inércia clamante das palavras.
A leitura enleva aos sonhos, os quais traduzem-se em movimentos, na realidade é um filme particular que desenvolve-se em nossas mentes.
Sua poesia simples porém extremamente abrangente, deixa claro e evidente duas fases, uma mais singela, a segunda, mais abrangente, mas... Tão sutíl que, passa sem ser percebida, intercalam-se harmoniosamente.
Com isso, deixa transparente seu amadurecimento, incorpora definitivamente o ”Universo Fantástico” em seus textos. Quão sua sensibilidade à conduz a caminhos nunca antes percorridos aos olhos atentos e críticos dos leitores. Uma obra de tamanha sutileza há conduzí-la ao inadiável sucesso, prelúdio de muitos outros.
Nana consegue interagir o amor com seus desalentos, sofrimentos, decepções, a um mundo fantástico que só a magia da luz consegue converter e curar, evidencia o propósito do viver, amar e ser feliz. A eternidade do sentimento desprovido de censuras ou limites.
Por tudo,”Universo” retrata fielmente a grande poetisa e o ser mais íntimo do seu ser literário: “O eu lírico”
Orgulho-me em dizer: Esta é Nana Barroso.
Carlos Sant’Anna
Colunista:
http://www.jornaldacidadeonline.com.br/
24.1.10
Los pensamientos y las palabras...
Reflejan una más grande que la vida ...
Amar, que más quieren ...
Un día, no el fin, adiós ...
¿Adiós?
Prolífico Adiós ...
Una nueva verdad ...
Sobre la base de sin fin absurdos ...
Mentira, não!
IR ...
Así son sus verdades la mentira ...
Não! Si no ...
¡Ah! Que el espejo ...
Nunca foi ...
¿Por qué?
La omisión crueldad o?
¡Ah! Sí, cobarde ...
Sin embargo! ...
... ¡Lo juro! entiendo! ...
Não! Pero ...
SE UM atreven denigrar a este tipo de dificultad ...
Downer, el objetivo de su cobardía ...
Ó não! ...
... Palabras ... Esto!
... Palabras, tonto yo ...
Farol, soñé ...
Te robaste mi vida ...
... Soportado! ...
... Ó não! ...
Word, o un verbo transitivo indirecta ...
Al igual que la inercia de ser tan inútil ...
Palabras!
No hay más oír que ...
No más de sentir!
Lo siento ... No se escucha ...
Renuncia estará a su Hipocresía ...
Enamorarse su locura con ...
Sí. .. Smile ...
Sin vergüenza ... Smile ...
La búsqueda ... El Verdugo,
Inútil pervetidamente ...
O ¿Quién eres mujer tu?
¿Cómo estás?
¿Quién fue los enlaces inmorales um Torpes e ...
Qué y tu vulgar não ...
Entregado a los ti mismo ...
Palabras ...
Palabras ...
Palabras ...
Vocabula dudosa a su fracaso en su totalidad ...
Por la noche, en el cuerpo Acuestate Mórbido
Débil su indugência total de um ...
Usted se sentirá fervor el de la inutilidad
vulgaridad de la ...
Hay incredubilidade frivola su cuerpo ...
¿Cómo enviar repentiamente para la final ...
O não ...
Usted será el comienzo, infiel Desasossego ...
Las noches son poco a poco ...
¿Qué tan lento seca las lágrimas se colocar de ...
Las palabras no va a llegar ...
Sumérgete valentía sin fin con ...
Oh que Alma simples contaminaron ser tu ...
No haga caso de que este um viniera ...
Palabras ... no vas a oír ...
Que se ahogan en silencio, su cobardía ...
Que hizo rehén un ...
Sólo queda hasta la escasez de um desencanto ricalhaços ...
Mujeres ... Y la palabra?
Disfrazado FIDELIST uma ignorancia su ...
Palabras ... Sabías que ...
Su es vivir mal ...
"O Bruxo"
Carlos Sant'Anna