Hoje nossas vidas são vazias
Vivemos à margem do abandono.
Causada pelo infortúnio do egoísmo,
do orgulho, da verdade e da razão...
Súplicas vazias de um ego em decomposição...
Vivemos a calúnia, em refrão...
Onde estás?
Quero viver...
Quero te amar...
Quero te ver...
A cada minuto vivo teu existir...
O meu sonhar é outra vez te ver sorrir...
Hoje nossa cama, são farrapos de paixão...
Desordenados espalhados pelo chão...
Tua teimosia é a agonia desta vida sem razão...
Um desafeto que você mesmo criou...
Onde estás?
Quero viver...
Quero te amar...
Quero te ver...
Fizeste o jogo do teu pobre coração...
Cartas marcadas pelo zelo vagabundo da cruel desilusão...
Mas não faz mal, o tempo passa...
Resta o suplício da tua amarga decisão...
Tua ousadia é covarde, e sem perdão...
Restaram trapos de saudades espalhados pelo chão...
Onde estás?
Quero viver...
Quero te amar...
Quero te ver...
Ainda sinto cada beijo...
A cada dia sinto mais os teus desejos...
O meu sonhar faz exalar o teu cheiro feiticeiro...
Mas não desejo reverter a minha vida à teu perdão...
Hei de viver com as lembranças boas da paixão...
Mas tua vida é só tua não quero mais o teu querer o teu perdão...
Onde estás?
Quero viver...
Quero te amar...
Quero te ver...
O Bruxo
Carlos Sant'Anna
Colunista
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